sábado, 23 de maio de 2015

O Lobo Cinzento

Lobo ou lobo-cinzento (Canis lupus) é o maior membro selvagem da família Canidae.

É um sobrevivente da Era do Gelo, originário do Pleistoceno Superior, cerca de 300 mil anos atrás.


Os lobos-cinzentos são tipicamente predadores ágeis nos ecossistemas que ocupam. Embora não sejam tão adaptáveis à presença humana como geralmente ocorre com as demais espécies de canídeos, os lobos desenvolveram-se em diversos ambientes, como florestas temperadas, desertos, montanhas, tundras, taigas, campos e até mesmo em algumas áreas urbanas.

Os lobos-cinzentos medem entre 1,30 a 2 metros do focinho à ponta da cauda, a qual, por sua vez, representa cerca de 1/4 do comprimento total do corpo.



Os lobos são capazes de percorrer longas distâncias com uma velocidade média de 10km/h e são conhecidos por atingir velocidades próximas a 65km/h durante uma perseguição.

As garras das patas dianteiras são maiores que as das patas traseiras e possuem um quinto dedo, ausente nestas últimas. As patas do lobo cinzento são adaptadas para uma ampla variedade de terrenos, especialmente os cobertos de neve.


Os lobos possuem uma audição bastante apurada, a ponto de serem capazes de ouvir a queda de folhas das árvores, durante o outono. A visão noturna dos lobos é a mais aguçada da família dos canídeos.



Parque Nacional de YellowStone

Fundado em 1872, o Parque Nacional de Yellowstone é o mais antigo do mundo e talvez o Parque Nacional mais famoso, conhecido mundialmente por seus geiseres e piscinas geotérmicas. 



O maior dos Parques Nacionais da América, Yellowstone atravessa planaltos vulcânicos e picos maciçamente arborizados, com 890 mil hectares de fontes termais fumegantes, lagos cristalinos e cachoeiras trovejantes.



Curiosidades geotérmicas como o Old Faithful e a Norris Geyser Basin são apenas o começo dos atrativos de Yellowstone. O parque oferece uma incrível diversidade natural e abundante vida selvagem, juntamente com vistas dignas de cartão postal.



O Grand Canyon do rio Yellowstone, com 24 km de comprimento e até 360 metros de profundidade, começa na trovejante Lower Falls de 100 metros de altura do rio; ursos e bisões vagam pelos prados relvados do Vale Hayden; alces pastam perto dos terraços de fontes termais no Mammoth; algo em torno de 225 espécies de aves voam de abeto a abeto; e lobos cinzentos, reintroduzidos no parque em 1995 após quase serem erradicados na década de 1930, caçam no vale de Lamar.





Como os Lobos Mudam os Rios

A cadeia alimentar é uma sequência de animais interligados através da sua alimentação, os que estão no topo alimentam-se dos animais mais abaixo. 

Um exemplo deste sistema é o Parque Nacional de Yellowstone, nos EUA, quando os lobos foram reintroduzidos em 1995. 


Todos sabemos que os lobos são carnívoros e por isso matam várias espécies de animais. Mas talvez estejamos menos conscientes de que dão vida a muitos outros. 

Antes dos lobos serem reintroduzidos em Yellowstone – tinham estado ausentes 70 anos – o número de veados aumentou imenso, porque não havia nenhum animal que os caçasse. 

Apesar dos esforços humanos para controlar os veados, eles conseguiram destruir grande parte da vegetação.

Quando o lobo foi reintroduzido, apesar de serem poucos, o seu impacto foi marcante. 

Primeiro eles mataram alguns veados, mas isso não foi o aspeto principal. Muito mais importante, eles mudaram radicalmente o comportamento dos veados.


Os veados começaram a evitar os locais do parque onde poderiam ser apanhados mais facilmente pelos lobos, como os vales, e imediatamente esses locais começaram a regenerar-se. Em alguns locais, a altura das árvores quintuplicou em apenas 6 anos! 

E com as árvores chegaram os pássaros e os castores. Mas o mais interessante foi que os lobos mudaram o comportamento dos rios.

Os lobos também mataram alguns coiotes, e como resultado o número de coelhos e ratos aumentou, o que significa mais falcões, doninhas, raposas e texugos. 

Os rios começaram a serpentear menos, havendo menos erosão. Isto aconteceu devido à regeneração da floresta, que conseguia estabilizar melhor às águas, devido às árvores, havendo menos derrocadas.